Um juiz à beira de um ataque de nervos
Por Renato Uchoa
Por Ana Paula Romão
Ninguém pode negar, o STF muito menos, o juiz Moro abilolou de vez. É uma bomba-relógio das Elites. Fez uma promessa com Padre Cícero para não investigar Tucano e outros bichos do zoológico do Golpe. Vai explodir na Boca do Golpe, como foi a do Rio Centro na véspera de 1º de maio em 1981. A bomba manuseada pelo terrorista explodiu no colo do sargento, uma cortesia do Cão que não concordou com a ação covarde. Mataria vários. Um atentado terrorista planejado com um ano de antecedência pela ditadura militar, contra os trabalhadores que estariam no ato comemorativo. O idiota e gangster político do Bolsonaro limpava as botas dos generais torturadores da época. Um adulador da ditadura.
Moro, que agora tem um aluno seguidor (na verdade quase toda a justiça selada no curral das elites), o Juiz Paulo Bueno Azevedo, aluno da espoletada Janaína Pascoal, que por quarenta e cinco mil reais elabora até parecer que a terra é quadrada. Ficando careca de fazer operação desastrada, com sabor de afronta e vendeta ao Supremo. Depois que o Brasil o julgou como traidor da pátria, nos tribunais populares, que arregimentaram milhões contra o Golpe. Nas ruas e avenidas do país.
O juiz descontrolado, em não se colocando uma camisa de força, vai exumar até o corpo do Capitão Virgulino (Lampião), o Governador do Sertão, e dizer que ele foi um dos precursores do PT nas décadas de 20/30. Vai explodir a qualquer momento, a cada operação de Circo de Periferia, onde o palhaço é a atração principal, e não se pode compará-lo com esses belos profissionais. Nos deram de graça, na graça, a capacidade de sorrir, antes, ou na volta da puerilidade.
Perdeu a dignidade, a imparcialidade, a moral que o jurista baseado na Constituição não se assusta. Nem com quem faz cara feia na ameaça velada, no cuspe no pé, na hora, em todas as horas do processo legal. O juiz Fernando Cordioli Garcia, que vem mostrando a podridão da justiça... A tropa do CNJ, omisso, inoperante, quando o juiz ostenta um crachá de golpista, desembargadores, a tropa da justiça selada no curral, porteiras abertas afastam o juiz que tem mostrado as entranhas do poder judiciário catarinense, sem pé doído.
O juiz Moro perdeu o juízo, vai montando as peças da fraude no desespero para incriminar àqueles (Dilma/Lula), que retiraram milhões das contas dos seus patrões (financiadores da Operação Lava Jato).
E aplicaram nas políticas públicas que resgataram da miséria milhões de brasileiros/as. É simples assim, ele representa, em todos os Estados, a parte apodrecida da justiça classista que odeia as camadas populares, é contra Lula/Dilma, e toma vinho francês com os zumbis da turba enlouquecida. Desesperado, acuado que nem bandido no pinote, aterrorizado com a cana que vem aí, não consegue distinguir mais.
É apenas um juiz de briga de galo nas rinhas deprimentes e ilegais do Brasil, e especificamente da República Corrupta do Paraná. É inexorável, em vista da devastação, do caos no ordenamento jurídico do país implementado por Moro, mesmo a contragosto, ou por esperteza, que os ministros do Supremo, reduzidos a espectadores do golpe, a vacas e bois de presépio, por uma questão de sobrevivência, tomarão e aplicarão ao juiz infrator as medidas legais.
Para conter no duplo sentido bastar e, inclusive, se não fossem frouxos, colocar o meliante jurídico Moro na prisão. Inclusive, com redução de pena, admitindo que ele aceite uma predileta delação premiada. Na entrega dos Golpistas, por dentre outros crimes praticados, o de espionagem, capitulado na Lei de Segurança Nacional.
O procurador Janot, o caçador de borboletas do Planalto Central, tem quem jure de pés juntos, foi quem autorizou o crime, o coautor. Todos eles, vislumbra-se, estão se esfregando com sabão em barra, tirando qualquer traço de golpistas. Todos eles, sem exceção, contribuíram para o roubo do mandato da presidenta Dilma. E a instalação das gangues da merenda escolar, a gangue do metrô, um pool de gangues de todas as cores que assumiu, com o golpe, o comando do país. O mundo se encontra escandalizado com o golpe e o mau- caráter Temer na destruição da democracia, na extinção das conquistas e avanço do país em pouco menos de duas décadas de gestão do governo popular.
Dias Toffoli, que consegue beliscar azulejo, sai na frente e reduz a ação do juiz afoito Paulo Bueno Azevedo a pó, e solta vários presos irregularmente em um desdobramento da 18ª fase da Operação Lava Jato. Acredite, como “eles”, o fogo de monturo da democracia vai queimando aceleradamente, a gente quase não percebe, na hora certa nem o Corpo de Bombeiros vai apagar.
Quem deseja colocar uma canga no pescoço do povo brasileiro, quem age na sombra da Lei, quem quebra a Constituição para satisfazer grupos, quem politiza uma investigação para beneficiar os corruptos imunes públicos e notórios, quem vive amigado em uma relação promíscua com criminosos da mídia venal sonegadora de milhões; não tem condições morais para ser juiz de um roubo de pimenta do reino.
Em um mercado central qualquer de uma cidade do Brasil. Passando da hora do STF, na forma da Lei, cumprir as atribuições da Corte maior de defesa da Constituição e do Estado Democrático. Passando do ponto, o Supremo precisa fechar o circo da Lava Jato e recambiar todos os meliantes, que agiram ao Som dos Golpistas, na calada da noite, para as prisões. Como podem ser tão omissos diante de tantas ilegalidades? Resistir é preciso.
Foto: polibiobraga.blogspot.com