Quero ver irene dar sua risada
Por Renato Uchôa ( Educador)
Por Ana Paula Romão (Educadora)
Não há de ser nada...“Eu quero ir, minha gente, eu não sou daqui eu não tenho nada, quero ver Irene rir, quero ver Irene dar sua risada...”. Na forma da Lei ou quando o circo pegar fogo. E, nessa hora, uma parte da população obnubilada vai perceber. Que o cabresto ou a coleira, que enfeita a mente e o pescoço, colocados por Fernando Henrique Cardoso, o intelectual orgânico das camadas dominantes. O intelectual orgânico do Golpe é FHC. Temer é apenas um alcoviteiro, um moleque de mandado de um grupo perigoso e diversificado.
Em decadência política e moral reservou um tríplex para você. No condomínio do caos, das trevas, no bairro da bagaceira. Merenda nem pensar. Jogaram a rede de arrasto em São Paulo. Pegaram quase tudo. Eita! Pássaros esfomeados. Com a ajuda de Bolsonaro, Malafaia, Aluísio, Paulinho mão ligeira, os Ma (rinhos), os Cunhas: Lima, Eduardo, Aécio, a nata do Golpe contra o Estado Democrático, vão puxando o Bloco do ódio e preconceito para entregar o país para a verdadeira escória, com vinculação visível com os interesses estrangeiros.
Dia 29 de agosto o Brasil vai chorar, com qualquer dos resultados da decisão do senado. De alegria ou de tristeza. Irene vai ri. Da morte de Inês. Inês é morta, vá enterrar os da sua família Mané. Macri na Argentina, em uma aula prática de como destruir as conquistas democráticas de lá. É simples assim, entregar o patrimônio público descaradamente.
Reserve a cinza Santa do Supremo Tribunal Federal, que quando em vida, não mexe um dedo em favor da Democracia. Acuados, acovardados, vão tomando o chá de camomila, todas as vezes que a Polícia Federal Política se movimenta em direção a vida privada, a intimidade da família Lula. Exposta em uma campanha vergonhosa, que atenta diariamente contra o Estado de Direito. Nos piolhos de ouro das barbas da justiça. Das togas exala o fedor da covardia, que envergonha o mundo jurídico. Um bando perigoso: parte da Justiça, PF, Ministério Público, que se tornou Privado, STF, STJ, CNJ... tudo dominado.
E agora Dias Toffoli do Supremo, os golpistas estão em polvorosa, o nervosismo se acentua, as divergências vão aflorando entre eles. É o país se despedaçando, combalido, a beira do caos. A semelhança entre os maestros do Golpe, o juiz Moro e o ministro Gilmar Mendes são brutais. Na brutalidade que os caracteriza na hora de perseguir o PT.
São cristalinas, toneladas de parcialidade, presunção absoluta de parcialidade em favor do PSDB, e outros criminosos públicos e notórios. Ao invés do rito legal da presunção de inocência, que se contrapõe a humilhação na prisão arbitrária comum na conjuntura, na verdade expedida pela mídia venal, corrupta até a medula.
É inexorável uma reação popular à altura, para se contrapor à violência do Estado de Terror se o golpe for consumado dia 29 de agosto. A população brasileira ainda atônita vai despertando aos poucos no entendimento que o país vai sendo governado por dirigentes, que ao invés do Palácio do Planalto, deveriam morar em residências coletivas iguais a Papuda.
Mas, antes do enterro da Inês, ao som dos Gaviões da Fiel, dediquemos à escória Golpista, e vamos cantar “Eu não roubo merenda, eu não sou deputado, trabalho todo dia, não roubo meu estado”. Resistir é preciso, acorda Mané.
Foto: www.bienal.org.br