PÓ DE MICO OU SOCIEDADE CIVIL REDIMIDA
Por Sérgio Arruda
Muito se tem falado da inércia e aceitação das chibatas morais e materiais que a sociedade tem aceito sem reação. Fica de difícil acusação por ser a massa acéfala e sem uma liderança se sabe que não tem condição de agir.
Fica, assim, resignada, adaptada, na medida do possível e talvez ruminando por indivíduos de alguma dignidade. MAS, agora, ao vermos todo o estamento fardado absorver a entrega de Embraer e com a joia de que seria o desenvolvimento estratégico militar fica tudo bem claro. Já houve a capitulação geral e irrestrita, maior do que a vergonha de 1964.
Como é da organização militar, não há vácuos de liderança. Não haveria subordinação sem ela. Logo está dentro das regras que há troca da cultura dita CASTRENSE pela opção da CASTRADA. Quer aos nossos olhos e do mundo que toda a dignidade do país, chamado, Brasil, que teria nos cadetes que juram a BANDEIRA e usam fardinhas engomadas ou estampadinhas de camuflagem e ora se revelam voluntários traidores.
Nem um dos ensinados em custosas academias militares absorveu o sentido do que é PÁTRIA? Teriam sido ensinados pela CIA ou FBI como o juizeco Moro a quem agraciam com medalhas? Já não dá para escolher o melhor pelo desenvolvimento do golpe do STF.
E agora não dá para escolher o menos pior, com a entrega concomitante de nossos bens (Pré-Sal, empresas, minérios e Amazônia) e das mentes que deveriam assumir a defesa do país.
Tudo feito à sorrelfa, sem qualquer consulta aos contribuintes que criaram e sustentaram a camorra golpista. Brasil virou pó. Nem pó de mico para perturbar os invasores.
Foto: Bem Blogado