PARA A HISTÓRIA
Por Sérgio Arruda
Um histórico sucinto (*) para 'prima cognição' como diz a múmia de Curitiba... No começo do século havia um Brasil que, qual nau à deriva, estava exaurido após saques sucessivos do bando de FHC e jazia como esmoler, devedor do FMI e quase em falência. Era um gigante trôpego e ridículo por ter se deixado roubar em todos os valores erigidos em 50 anos ou mais (Vale do Rio Doce, CSN. etc.) e com uma sociedade em estágio selvagem no qual empresários sugavam governo e povo que estrebuchavam.
Como se fosse aula cósmica o povo, em desespero elegeu um trabalhador para tomar conta e dar rumo ao país. O Brasil que oscilava entre 11ª e 12ª potência da economia mundial apesar de seu território rico e vasto, ordenou-se. Em 8 (oito) anos passou a ter lugar no ranking de países desenvolvidos em 6º (sexto) lugar. Recuperou indústria naval, ficou autônomo em petróleo, investiu e recuperou ferrovias, iniciou canal de irrigação para o NE pelo rio São Francisco, e principalmente elevou seu conceito internacional pela altivez e qualidade do governante que sem bajular foi dado como exemplo ao mundo pela condução de sua política social.
Houve a recuperação de tranquilidade social, de empregos e elevação salarial geral por efeito de política e do progresso que atendia a TODOS os setores - capital/trabalho. O que havia de dívida e subordinação ao FMI que vinha aqui determinar nossa conduta, se transformou em independência e CRÉDITO.... O país passou a ser emprestador ao FMI e seu credor. A política de recuperação de camadas mais pobres se fez invejada e copiada.
O governante passou a faixa à sua sucessora com índice de aprovação acima de 80%, e com os números estatísticos que fazia o Brasil exemplo e fez do autor da recuperação o brasileiro mais homenageado no planeta como doutor 'honoris causa' das principais universidades. Era, enfim um país feliz, rico, com 'cacife' para superar tradicionais donos de posições com ingleses ou italianos.
A sucessora do Lula, íntegra e imbuída de mesmos objetivos sociais deu rumo igual na elevação de estrutura industrial (incluída a militar) com fito de proteger o Pré-Sal que saía dos relatórios e jorrava nas plataformas. MAS ISSO DEU PÂNICO AOS EUA E SUA BASE DE CAPITAIS (que ainda não optaram por produzir na China). E, de imediato convocaram a FIESP e jogaram a mídia infame para desfazer o rumo...jogaram com a estratégia de exploração de néscios/coxinhas. Pregaram que não ficaria bem no CAFE SOCIETY a fina sociedade de bugres permitir a ascensão dos desvalidos em recuperação, nas mesmas escolas ou viajando em mesmo aviões.
Eis que houve reação! Todos os ex-neo-favelados, agora tendo sapatos, autos e celulares se doeram! Cada um escalou seu deputado acessível ou senador para MUDAR O GOVERNO - fora Dilma! Não queremos governo republicano, queremos a baixaria do FHC, dos fardados covardes, dos capachos, mas não dividiremos nosso espaço - se preciso ficaremos nuas na avenida sob sanduiches da FIESP (que tem tradição exclusiva de comprar generais para os EUA).
Era insuportável ter pessoa honesta na presidência com um país abundante de meios, com reservas no FMI maior do que os EUA. Ela teria de cair! Vazou até a conversa telefônica que desnudou a parceria do STF com os golpistas e com fito de anistiar criminosos enredados na lava jato. Houve um descompasso que deve estar em correção -Os EUA abriram 2 (duas) frentes de combate que se mostraram hostis (mas nem tanto!) Um asno em Curitiba, ao apurar meios de destruir a Petrobrás escorregou e teve de tomar conhecimento de crimes do seu partido, o mesmo de seu patrocinador EUA.
Esse conflito ficou escamoteado até que o STF+Senado perfizessem o cometimento do golpe para se efetivarem novos crimes, já com atores como o anão colocado para entregar Pré-Sal e demais pleitos americanos. Como entre bandoleiros e desonestos gerais não há regras respeitadas, estamos agora presenciando o caos. Desmandos e vergonhas. Um patife na presidência que se acovarda a tudo e a desídia sem vergonha dos togados do STF que tem medo de julgar o golpe, não por respeito aos brasileiros que os sustentam, mas ao julgamento internacional que se derramará inapelavelmente aos nomes e descendentes em opróbio que será histórico por expor todos em sua participação criminosa contra seu país. (*) o 'sucinto' ficou longo não poder omitir tantos crimes.
Foto: sued e prosperidade