O morro vai descer
Por Renato Uchôa (Educador)
O Brasil já no lamento. Sem choro, sem vela. A rosa amarela fica para depois da tragédia. Quando eu morrer... uma rosa vermelha, gravada com o nome dela. Eu quero uma Rosa vermelha da cor do coração. E da pintura indecente, no roubo da cor, provocada pelos terroristas jurídicos alimentadores do ódio. Em movimento acelerado para destruir a democracia. Nas ruas e avenidas do Brasil.
Determinado por parte da justiça promíscua, putrefata, que causa náuseas e terror em pleno Estado Democrático. Aqui e no mundo inteiro. Acompanhada com espanto a ação abjeta da facção da toga. No desmonte da Constituição, na maior e mais vil perseguição a um partido político em toda a história do país.
O PT jamais deveria ter dado a outra face, todas às vezes, nesses 10 anos de calúnia e difamação. Um massacre diário de ilegalidades, com a supressão acelerada dos direitos e garantias individuais. A justiça é conivente com as agressões ininterruptas à presidenta Dilma. Uma mulher que representa o espírito de luta do povo brasileiro contra a opressão, contra o autoritarismo.
Torturada, dentre vários que deram a vida, para que os idiotizados de braços dados, com a escória brasileira, contaminem o país de ódio. Rezadeiras com o terço na mão. Ou o capim santo. Tem milhares de corpos estendidos no chão... em que país está? A justiça dos capangas dos ladrões de merenda escolar, da gangue do metrô... Das gangues históricas de todas as cores do preconceito. Descobriram o Brasil (conquistaram dos povos indígenas), e não dispensam a ferradura, os grilhões no seu pescoço.
A história do Brasil é de estupros. Matança dos povos indígenas, escravização dos povos africanos, dos trabalhadores do campo e da cidade. Roubam o país acintosamente, com o beneplácito da justiça branca empregada da Elite. Não é à toa, a justiça é considerada pela população, como uma das mais privilegiadas e corruptas.
O Brasil vai avermelhar, por uma ação suicida de um juiz Moro (tucano), e um promotor insignificante, relapso, acostumado na lama da Cantareira, que esconde a podridão do PSDB e outros meliantes a serviço do capital internacional. E que detesta a cor vermelha. Um Ministério Público serviçal das Elites, principalmente paulista.
O juiz Moro que chefia a patrulha da (in) justiça tentou prender Lula, com condução coercitiva para a República Corrupta do Paraná, por cima das múmias do Supremo, mas... o povo reagiu. Onde o roubo, o assalto às instituições públicas viaja no metrô, no pão das crianças afanado descaradamente nas escolas à luz do dia. Provoca escárnio.
Faz pouco tempo, um promotor estagiário de Moro, que os nossos ancestrais diriam: dois jumentos velhos coiceiros, sem qualquer serventia para o Estado Democrático. A não ser pela carreira patética, candidatar-se com a afronta jurídica, baseado em assombração, ao principal palhaço do picadeiro do circo de horror armado contra o PT, e a esquerda brasileira. O promotor Conserino, e o juiz Moro, promotores de vendas da revista Veja e a mídia em geral, concorre agora com a equipe da Operação Lava Jato de Moro. Ao título de responsável pelo maior banho de sangue que vai acontecer na história do Brasil.
Prender qualquer um sem culpa, pela quebra da legalidade constitucional, é o que eles estão fazendo. Com a conivência do STF, STJ, CNJ... Prender Lula é fácil, segurar nas masmorras do Paraná, ou em São Paulo são outros quinhentos. Ou outros 520 bilhões do Escândalo Banestado da República Corrupta do Paraná. O promotor maquiado na redação da revista Veja já foi processado e condenado. Uma vez por danos morais a um acusado.
Não será a última. Todos eles responderão, mais cedo ou mais tarde, pelos atos de bravata, ao arrepio da Lei. Inclusive a juíza na batida do martelo na decisão da prisão de Lula. A Olimpíada da Morte da Justiça Apodrecida e Golpista vai jogar a última cartada contra Lula e a Esquerda brasileira nessa semana. Resistir é preciso, principalmente quando o morro descer à procura dos verdadeiros ratos, das verdadeiras gangues que atuam no país. O Rio mostra para o Brasil o caminho das ruas, para o mundo inteiro. Resistir é preciso.