MAIS UMA NA CONTA DO LULA
Por Francisco Costa
Fui dormir com mais uma notícia a respeito da alta periculosidade do Lula, agora fazendo tráfico de influência na compra dos caças Grippen, o que lhe rendeu uma nota preta, entregue nas mãos do seu filho caçula, Claudio, e devidamente lavado.
Não discutirei Lula porque seria perder tempo de novo, como o tempo perdido rebatendo triplex, sítio, Friboi, mensalão, fazenda que era a Esalq.... Alimentando a mídia, as páginas coxinhas e a frustração de Moro, farejando em vão ilícitos na vida de Lula. Quero discutir é o Ministério Público brasileiro, esse partido político muito bem remunerado pelos enganados por ele. É estranho que membros do Ministério Público façam midiáticas micaretas, inclusive com uso de Power Point, afirmando que não têm provas contra Lula, mas têm convicções, arquivando depois, por falta de provas.
É estranho que membros do Ministério Público e Juízes não só convoquem como participem de passeatas de peladinhas, abadás e camisetas do Neymar.
É estranho que membros do Ministério Público e Juízes façam lobby no Parlamento, como empreiteiros ou outros empresários. Agora.... Mais essa. A operação Zelotes tinha objetivo específico: descobrir os empresários e empresas que davam 10% do devido à Receita Federal, em tributos e multas, a funcionários públicos, para que os seus nomes e o de suas empresas fossem deletadas do cadastro, com as dívidas “sumindo”. Esperavam encontrar petistas aos montes, aos magotes, em balaios, baús, containeres, mas encontraram foi o Itaú, a Gerdau, Bradesco, grupo Globo, Mitsubishi... E, num passe de mágica a Zelotes passou a investigar ações em favor de montadoras de automóveis e agora entrou na compra dos caças suecos, investigando tudo e qualquer coisa, menos o rombo na Receita Federal.
Mais estranho ainda é o Ministério Público oferecer denúncia contra Lula no mesmo dia e quase na mesma hora em que vários executivos da Odebrecht afirmaram: compramos quase todo o PMDB e quase todo o PSDB, financiamos caixa dois de todos os que estão no poder, em dinheiro vivo, em malotes, aqui, ou depositados em contas no exterior.
Partirei para a metodologia do absurdo, para tentar entender, imaginando que Lula realmente recebeu esse dinheiro. Primeiro: numa transação que envolve um volume de dinheiro maior que o PIB de muitos países, Lula teria levado o correspondente a dez meses de salário de alguns juízes? Seria tão burro e tão baratinho? Numa operação tão complexa, só quatro pessoas envolvidas? Quem pagou, como, em que circunstâncias? Ah! Sim, a auditoria feita pelo filho do Lula, mas isso já não foi investigado? Como na canção do Ivan Lins, começar de novo.
Não apontam testemunhas, provas materiais... Pautando-se, mais uma vez por “só temos convicções”, a partir dos computadores do Instituto Lula.
Mais um factóide, para criar cortina de fumaça, embolar o meio de campo, desvirtuar o assunto e diluir que Geraldo Alkimin, José Serra, Michel Temer, Renan Calheiros, Eliseu Padilha, Romero Jucá... E mais muitos próceres da honestidade não passam de ladrões, todos tratados por apelidos, codinomes, máscaras da identidade, mas óbvios. Alkimin é o Santo, Eduardo Cunha é o Caranguejo, mas... Há uma referência a um que fala mole, como se estivesse com câimbras na beiçola.
Vou aos arquivos da minha memória e.... Só pode ser um dos dois: Heráclito Fortes ou FHC, os de oratória no estilo tem uma pica no meu gogó. Que Moro está destruindo a Odebrecht atendendo às ordens dos seus patrões, nos Estados Unidos, para frear os nossos avanços na tecnologia nuclear, eu sei. Que Moro está usando a Lava Jato para neutralizar a esquerda brasileira, eu sei. Que Moro iniciou a Lava Jato como instrumento de desestabilização de um governo legitimamente eleito, eu sei. Só ainda não entendi muito bem o rumo que tomou, chegando onde não deveria chegar, transformando-se m fogo amigo, a ponto de atingir informantes e agentes da Cia, caso de Temer e Serra, segundo relatórios internos da própria Cia.
Moro perdeu o controle do Frankenstein que criou, e aí a Dilma profética, “não sobrará pedra sobre pedra” ou este é o prólogo do velório da Lava Jato, para Moro esconder os 20 bilhões roubados da Petrobrás, por muitos, de todos os partidos, como fez com o caso Banestado, quando escondeu meio trilhão dos seus correligionários, todos tucanos? Levandovski vai acatar as denúncias, COM PROVAS, dos executivos da Odebrecht ou haverá um novo acordão, como no caso Temer? Já Lula... Lula é Lula, o resto é vaga lume apedrejando estrela, porque lhes ofusca o brilho miúdo de insetos no cio, acasalados com os cofres públicos.