FAZER A DIFERENÇA É O NOSSO LEMA
Por Paulo Carneiro
Mais uma vez vemos o setor agropecuário brasileiro sendo achincalhado pelos americanos e pelo capital internacional. No passado, não muito distante, vimos a falsa denúncia da doença da vaca louca, em outras oportunidades foram o café, a soja, o milho, o frango, o álcool e a laranja, os alvos do setor agropecuário brasileiros a serem destruídos pelo capital internacional.
Já sofremos sanções, também, com os aviões da EMBRAER, não podemos nos esquecer do que fez a canadense Bombardier. É sempre assim, quando algum seguimento brasileiro desponta como forte fornecedor de produtos acabados, com valores agregados, no mercado internacional, lá vêm às sanções. As sanções neste caso são as campanhas difamatórias do produto brasileiro.
Não é difícil entender a lógica destes ataques localizados, tudo acontece no exato momento em que o seguimento brasileiro desponta com produtos industrializados, no mercado internacional. Os americanos e seus parceiros detentores do capital internacional nos querem como meros fornecedores de matéria prima a preços muito baratos.
Infelizmente os grandes fazendeiros e empresários do seguimento agropecuário ainda não entenderam que não são tratados como integrantes da elite brasileira. Ainda não caiu a ficha, de que, para o grande capital, todos os agropecuaristas não passam de capatazes, nesta grande fazenda americana, chamada Brasil.
Agora, mais uma vez, a pecuária brasileira sofre um ataque velado. Sim, o alvo principal não é conglomerado de frigorífico da JBS. É claro que os americanos e o capital internacional querem destruir a marca Friboi, mas há algo mais. O algo mais é a pretensão de aumentar consideravelmente a importação do boi brasileiro, em pé, para ser beneficiado e ter valor agregado, lá fora, onde ninguém criou o nosso boi.
Agora, depois de termo visto os grandes fazendeiros e os grandes empresários do agronegócio, se unirem aos vendilhões da pátria e ajudarem a derrubar a nossa presidenta eleita, Dilma Rousseff, nos vemos obrigados a defender o agronegócio brasileiro.
Sim, somos obrigados por nossas próprias convicções, que nos impõem defender o agronegócio e os trabalhadores brasileiros, sejam eles capatazes, ou trabalhadores familiares rurais. Sejam eles, grandes ou pequenos. Sejam eles, coxinhas, ou não, pois, acima de tudo, são brasileiros, são trabalhadores brasileiros.
Não devemos tripudiar agora que o governo golpista apenas finge, que defende o agronegócio nesta crise.
É assim, que fazemos a diferença!