DÚVIDA DE UM BRASILEIRO COMUM
Por Sérgio Arruda
Será que os que vestem togas e tem assento no STF julgam-se decentes? Suas arengas pré-elaboradas lhes empresta um ar pretensioso de quem quer marcar lugar na HISTÓRIA e, PARALELAMENTE. Participam de um festim de imoralidade coletiva de fazer corar aos demônios todos da literatura.
Onde poderiam ancorar sua pretensa higidez de caráter se tem em seus assentos contíguos um Gilmar que faz abertamente proselitismo político pelas causas mais infamantes, que dá HC em duplicata em 24 horas para liberar facínora? E tem outros que não se pejam em assumir papel aviltante de cooperação golpista desde o julgamento da AP 470, fazendo eco ao nefando JB que incluiu a caricata teoria (furtada e repudiada em seu uso pelo autor) de domínio do fato com exclusivo intuito de perseguir vingativamente uma personalidade que fez muito ao país em sua luta pela democracia?
Se há em seu seio a coleguinha que condena sem provas com o mesmo apetite, se olham com naturalidade a presidenta que verte lágrimas teatrais ao maior sonegador do país que lhe oferece peita publicamente para abrandamento das ações que enfrenta? Se puderam ter a atitude indecorosa de coordenar ações que culminaram em GOLPE contra o poder dos votos que elegeram uma presidenta e ainda deram a faixa do cargo a um anão traidor que tem carimbo de inelegibilidade por atos criminosos?
Que assistem impassivos um juiz infante sabotar o país e a ordem social por causas de interesse estrangeiro de domínio de nossos meios e com uso de suas prerrogativas funcionais como se fosse arte? Será que não enxergam que estão de fato marcando lugar na história como dissimulados e malandros por todas essas condutas e que lhes restará ter apenas o repúdio e a imagem detestável que produzem?