DO CIRO E SUA CLAQUE
Por Sérgio Arruda
Com a consciência de que o futuro é inescrutável e de que circunstâncias possam impor-se às decisões anteriores, acho de dever expor sob luz um certo lixo que está sendo manobrado ardilosamente. Trata-se como coloquei no título a pessoa do candidato que vem, por suas posições, despertando ideias divisionistas no PT.
Devo dizer que já o elogiei por sua habilidade de argumentação e uso de retórica em discussões midiáticas. Reconhecidamente tem vivência política, o que o faz carregar um fardo a ser cuidado para ser preservado. De nada vale um passado limpo se a ele sobrevêm crimes... Da mesma forma podemos elogiar a arte de um malabarista ou mágico sem que por isso o transformemos em santo ou outra posição.
Observei e tive esperanças de que viesse a ser um quadro de importância na causa da política de Lula e mesmo vi que o próprio Lula teve em torno dele esperanças de sua colocação. Mas tudo isso ruiu! Sua vaidade ou individualismo fizeram por derrubar sua atuação. Mostrou seu oportunismo em cada passo, como quem bajula quem está com poder sem distinção da qualificação.
Jogou ao lixo sua imagem de sagaz ou mesmo de decente ao apoiar o Aécio. Quem como ele tem vivência deverá ter escrúpulos e nunca mostrar essa face de oportunista como quem faz tudo por dinheiro. Deve haver limites morais ou mesmo éticos que não podem ser desprezados. Só esse crime, CAPITAL, sujou tudo o que fez de bom em seu passado.
Quem escolhe um desqualificado se desqualifica junto. Sua esperteza em discursar não foi usada com inteligência para se preservar. Mergulhou no lamaçal mais fétido e se sujou a ponto de perder qualquer diferencial aos vermes todos que ora estão se refestelando com o golpe criminoso - que ele como apoiador do DFP fez por apoiar.
Como disse, sem poder vislumbrar o dia de amanhã, só admitiria votar em um traidor como ele se fez, se for em situação extrema de barrar um verme maior, tipo Bolsonaro. Seria um voto útil que daria com asco, embora sob coação de realidade.