Da indignação que sentimos
Por Sérgio Arruda
Há uma frase de Martin Luther King que merece ser pensada por caber como uma luva na situação de nosso pobre Brasil - "O que me preocupa não é o grito dos maus e sim o silêncio dos bons"- Por mais desprezíveis sob o lado moral, humano ou ético, nunca deixamos de ver, por exibição ou vedetismo, os chamados cientistas ou mesmo fardados medalhados ou juristas ainda não vendidos surgirem a cada momento para dar alguma ponderação aos desmandos que surgiam.
Vimos essas manifestações sobre meio ambiente, sobre uso de energia nuclear e sobre a própria reserva de petróleo. Mas, de repente, como se fosse um hipnotismo coletivo, há um silêncio omissivo de indiferença sobre a destruição que se opera no país.
NUNCA se viu um contingente desprezível em número e qualificação produzir dano de arma atômica e NINGUÉM SEQUER LEVANTAR A VOZ! Extinguiu-se o patriotismo? Pode um Moro-Globo sob auspícios dos EUA destruir todo um parque industrial de valor ao país em nome de sanha partidária e ficar sem controle?
A DOAÇÃO do Pré-Sal, engendrada pelo melecófago pode se concretizar sem um pio de patriotas leigos ou profissionais (fardados)? E os professores universitários que se especializaram em discutir política econômica nada tem a ver com a entrega de tudo? Nem o vergonhoso período do FHC deu sequer um alerta de que estamos nos desnudando para gozo dos EUA ?
A vergonha do ajeitamento dos togados no golpe do Cunha nem cócegas fez aos que prezam a justiça? Joga-se pérola aos porcos do senado e se aceita fezes produzida nesse festim como valor legal e democrático? EMBOTAMENTO MENTAL COLETIVO? Com silêncio desses já estamos ultrapassando metade do caminho para sermos colônia bananeira dos EUA.
A descendência de todos terá de engolir a vergonha de sua hereditariedade como servos da gleba - por dação sem vergonha dos que dizem pensar em são apenas capachos!