Comparações ilustrativas
Por Sérgio Arruda
Expressivo, Castro Alves começa seu poema com ESTAMOS EM PLENO MAR.... E nós poderíamos nos dizer - ESTAMOS EM PLENA ERA MEDIEVAL. Como se dividia e usava o poder entre o Senhor da gleba e seus servos ou suseranos. NADA MUDOU! Na mudança da década de 50, com as reações intempestivas de um Jânio, às vezes pagando tributo alcoólico ou por sua mega presunção e orgulho, os EUA se puseram a vigiar todos os rompantes do Brasil-servo.
Nem o nome de Afonso Arinos captou perdão para sua expansão sobre África, como se humanidade lhe pisasse sua vaidade. Já começaram a selecionar com DEDOS DE MÉDICO UROLOGISTA, os militares que atingiam altura de Estado Maior para cursarem seus programas de dominação. Iam nossos fardados, comovidos, imitar "american boys" e voltavam tartamudeando um english de açougue.
MAS sempre imbuídos de sua missão de servos em ascensão a suseranos, para administrar a gleba nos moldes em que o patrão orientara. E assim fizeram toda a lambança de 64. Hoje a estratégia do SENHOR mudou. Escolhem suseranos já selecionados por seus "olheiros" como a "globo" ou "Fiesp" e os convocam para cursar presencialmente seu "intensivão" de golpe.
Um togado pode, se bem pago e adestrado, ser mais útil do que fardados. O INTUITO é o mesmo, de dar ao SENHOR DA GLEBA, o domínio. Por que deixariam que servos usassem a horta em que se continha o pré-sal? Se pertence a horta da gleba tem de ser do SENHOR, ora essa! Afinal, quem é o SENHOR da Gleba? Em sua estratégia de exibição de força - dissuasão, dizem - por que não assustar também o próprio governo?
Afinal quem tem arsenal atômico? E quem tem dólares que fascinam togados? E, assim, "lá nave vá" - é só mandar um coronel Walters, ou agir por meio de um skafajeste com dólares nas malas...não há toga que resista, ainda mais que têm formação de ter mais e mais valores em seus contracheque!
Foto: tudoparahomens.com.br