A DANÇA DA VÉIA DA ODEBRECHT
Por Renato Uchôa (Educador)
Marcelo da Odebrecht, à moda siciliana, em o forno não sendo para pizza, diferentes de alguns do Paraná, esquentou 10 bilhões de presente para deputados, senadores e outros bichos ainda escondidos. Parte do cacau foi para a compra do mandato da presidenta Dilma, no roubo à luz das câmaras.
0s ministros/as do Supremo, portadores de necessidades especiais visuais, não conseguem enxergar a um palmo do beiço, e anular a violência praticada contra o Estado Democrático. Na Câmara e no Senado, prostitutos políticos, representantes das camadas dominantes mais perversas das Américas. Um teatro onde a desonestidade, o mau-caratismo, a traição ao país, tem o repúdio do mundo inteiro, com o golpe para colocar o Usurpador Temer.
O ato vil, em poucos meses de instalação do Estado de Terror, expôs a população brasileira a requintes de violência, com a política de terra arrasada do governo ilegítimo, impopular, já rejeitado por mais de 80% dos brasileiros/as. E agora atolado na lama até o pescoço com a delação da JBS.
Não obstante o repúdio, teima na volta do regime de escravidão. Estamos a bordo dos navios negreiros, com o andar da carruagem. Quando a pedra do xadrez é a vendeta, Marcelo nos brindou com as verdadeiras gangues do Brasil. Uma tapa na cara do juiz Moro representante maior da justiça selada no curral do PSDB...), do caso Banestado (500 bilhões) a preço promocional de hoje. Um caso nebuloso, escabroso, assustador, vez que nem ao menos um ladrão de picolé foi pego na lambuja.
No açoite a inteligência, filme que se repete na película alcunhada de Operação Lava Jato. O roteiro é o mesmo, os atores da justiça com o figurino togado, o doleiro principal Yussef (preparado no papel com aulas de teatro macabro). Os bacanas das contas obesas da República Corrupta do Paraná tiveram proteção privilegiada do procurador Fernando, o de antes e o de agora. São os mesmos. Os produtores também, no fundo do túnel com o mesmo comportamento da época do feudalismo, a Elite branca, nazifascista, inimiga do sorriso das crianças que passaram a comer três refeições por dia na gestão do governo popular Lula/Dilma.
Mais uma penca de direitos conquistados, em pouco menos de duas décadas. Mais conquistas do que em mais de quinhentos anos de políticas do pelourinho, dos grilhões. Um juiz feito nas coxas. Como se diz aqui no Nordeste. Um juiz feito de barro com diria Lampião. No currículo escrito com o sangue de Zé Dirceu, Dona Marisa... mais uma pena brutal. Impressiona a frieza característica, o descompromisso com a verdade.
A imparcialidade que credencia um juiz em todos os momentos de decisão, ainda tem vários assim, mesmo acuados nos tribunais, não norteia a sua postura. Péssimo ator, mesmo maquiado pela imprensa criminosa, sonegadora, vai se vestindo de PARCIALIDADE para mais de 50% da população brasileira na perseguição abjeta a Lula e sua família. O herói dos seguidores de Bolsonaro, Malafaia, da escória do preconceito e exclusão, do ódio brutal as camadas subalternas, golpistas por natureza, vai se esvaindo na clara, cristalina perseguição sistemática ao PT e a esquerda brasileira, destruindo a economia, o ordenamento jurídico, praticando crimes de espionagem, reconhecidos pelo ministro Teori, muito antes do acidente inexplicável.
Um juiz à beira de um ataque de nervos, que jogou o país nos braços dos golpistas, que roubaram o mandato legítimo da presidenta Dilma, comprados a preço de ouro. Deputados escroques entregues pelos delatores aos gritos, imploram quem são os Capos do PSDB, PMDB... parecido com o barulho de um Fla x Flu no Maracanã. O juiz tem problemas sérios de audição, insuficiência jurídica comprovada, relações de traição no fornecimento de informações sigilosas, junto com o procurador Janot, aos EUA.
Já em vários argumentos nas prisões e condenações baseadas em fuxico, ou do que consta no script da mídia. O juiz americanizado vai jogar a última cartada para prender Lula. Dia 10 de maio ficará na história do país como o dia da indecência da justiça, do suicídio dela, selada no curral das elites. Só depende de nós derrotarmos o Estado de Terror. O povo brasileiro, ao contrário do que possa parecer, não se encontra à espera de um milagre para derrotar o golpe, mas, de lideranças que saiam dos seus castelos de imobilidade, de apatia, e sigam o exemplo de hoje das mulheres brasileiras.
Diferente de Aqualtune, uma princesa africana do Congo, avó de Zumbi dos Palmares, mãe de Ganga Zumba, primeiro Rei de Palmares. Estuprada a mando dos colonizadores, foi uma das principais organizadoras da luta no Quilombo, que resistiu pelo caminho da luta. As mulheres do Brasil e do mundo, nas ruas e avenidas do país, honrando a tradição dos nossos ancestrais, o nosso profundo respeito.
Diferente das mulheres de luta em defesa do povo brasileiro, a “Véia da Odebrecht”, que simboliza a casta de mulheres reacionárias, preconceituosas, recatadas e do lar que algemam a empregada doméstica no fogão. Como escrava. E se submetem também ao chicote dos maridos na relação do predomínio do macho capitão do mato da cidade. Comedora de propina, quando o Morro descer levando tudo pela frente, vai ouvir no radinho de pilha, com todos os golpistas: “A véia, debaixo da cama, a véia criava um rato (Temer), na noite que se danava, o rato chiava, e a véia dizia: ai meu Deus se acaba tudo, tanto bem que eu te queria”.
Resistir e derrotar o Estado de Terror, a mais bela ação de nossas vidas para salvar o povo brasileiro.