Depois das Margaridas... Dilma e o grito dos abastados
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Por Renato Uchôa (Educador)
Esse é o retrato, a faceta nua e crua, do Brasil democrático. A duras penas se implantando. Com avanços e recuos. Inclusive, no conjunto, para todos. Para os abastados que se afogam na riqueza e não aceitam as políticas sociais implantadas pelo PT e outros partidos, em função das camadas subalternas. Na maior parte, defendem ministros do Supremo que soltam estuprador, assassinos, banqueiros, contanto que sejam da escória branqueada e perfumada, e tenha trânsito livre nos cafés de Paris. E que tenha helicópteros de amigos lotados de cocaína. A Europa é um terreiro para os cartões de créditos. Uma parada nos bancos suíços, abarrotados de dólares produto do desvio de verbas públicas nas contas dos Golpistas, que pousam de santo. A sonegação envolve R$ 5,7 bilhões. É dinheiro que nem ladrão acaba. Ladrão de galinha é claro. Os donos do “Capim” vão desfilar e destilar preconceito e exclusão na Paulista dia 16/08. Dizem que o Juiz da Operação Zelotes tinha a junta mais mole do que as dos bailarinos do Bolshoi. Nem tanto pelas prisões arbitrárias, que não faz. São outros quinhentos. A Corregedoria é que vai dizer. E poderia olhar o juiz Moro, é da mesma escola, quando envolve o PSDB e outros ladrões com salvo conduto de parte da justiça selada no curral. Moro sentou em cima do processo do senador Cunha Lima da Paraíba, o inimigo público do Mais Médico, faz anos. Uma vergonha. O CNJ já deveria ter afastado esse juiz aprendiz de ditador e protetor de tucanos. Os aeroportos de vários estados estão lindos e funcionais. Que saiam as tropas de equinos, e venham milhares de turistas conhecerem as belezas do país. Da pequena e grande Paraíba ao Rio Grande do Sul, parceiro na Revolução de 30. De ponta a ponta. Como podem se comportar assim? É simples, o filósofo Cururu sintetiza: ocorreu com eles, mandam matar. Em sendo eles próprios, escondem. E nos últimos anos, querendo ou não, de acordo com a mentira propagada se estendendo do café, hora de dormir, pela imprensa sádica de plantão, que distorce a realidade. Ou a verdade dos fatos. Redução da parcela da população em estado absoluto de pobreza. Tendência um tanto afirmada por economistas, sociólogos, educadores..., que não perderam a decência e a honradez, a população brasileira alcançou um nível de condições mais condignas. Contra as aves agourentas da imprensa venal contratada a peso de ouro. Não mostram mais apenas as unhas, sujas de sangue e preconceito, por anos de truculência no pelourinho. Traz, faz séculos, nas veias o sangue “azul” que agora alimenta os instintos primitivos, selvagem ao extremo. A santa e pura ignorância da discriminação e intolerância. “Eles”, na maioria dos estádios, durante a Copa do Mundo, se comportaram assim. Tomaram gosto. Falar mal, agredir, tentar tomar o poder de qualquer forma. Fizeram vergonha ao mundo. Os espaços das Arenas destinados, pelo preço dos ingressos, foram da classe branca, ariana, nazifascista por excelência. Foi ocupado. Eis o traço característico das camadas dominantes e os lava-pés que gravitam na periferia delas e comem o sobejo. Carregam as pastas, abrem as portas dos carros luxuosos, pela subserviência. Não por educação. Passam até a língua no cisco do capô. São elas mesmas as causadoras históricas da opressão e miséria. Nem admitem que o PT, um partido tímido, acuado, ainda de cócoras diante do crescimento e explosão latente das forças reacionárias, ainda assim, um bom gerente do Estado Burguês. Delas próprias. Desde a colônia, vivem do ócio benéfico à alma, estudam nas melhores universidades públicas gratuitamente. A não ser aqueles que nascem com as orelhas em pé e os pais riquinhos pagam as particulares. São eles os atores das passeatas contra Dilma e o povo brasileiro. E não devemos por uma questão de princípios educacionais, que eles paguem. A Universidade tem que ser pública gratuita e ter um padrão unitário de qualidade. Pelo menos tentem “educar os monstros” gerados pela inerente educação familiar dos filhos dos deuses. Podem tudo. A crueldade contra as camadas subalternas um dia vai acabar. E já não é tarefa só do PT. O povo brasileiro vai entendendo, e vai lutar na defesa do Estado Democrático contra os Golpistas. Eis o temor, um arrefecimento da Imprensa Marrom, vem da resistência dos movimentos sociais ao Golpe. Estamos em Plena Democracia, deixemos que a tropa de idiotizados faça seu carnaval fora de época na Av. Paulista, desfilem com o baixo nível de educação política, com toneladas de alienação. Na hora certa o povo brasileiro vai cobrar a conta deles. A vaia é uma manifestação de qualquer um, as agressões e xingamentos são para os fracos, para os covardes. A presidente do Brasil Dilma não precisa de respeito de quem não se respeita. É respeitada pelo povo brasileiro. Passado é presente de luta pela democracia, inclusive, para que os filhos dos "deuses" possam mostrar ao mundo na Av. Paulista o tipo de educação que têm. Ou não têm um pingo, como dizia mãe Conceição.